Jardim do Silêncio
Lucian Sanct
As flores e as palavras
E minha tristeza mergulhadas
Eis que esperam o ermo grito
Que às leve de meu peito ferio...
Mesmo sendo muito tarde
Ó lívida e distante enamorada
Conforto-me à réstia que arde
De esperança evaporada.
Pois Deus quis assim
O destino, a dor e a cura...
Quando sua verdade cai em mim
Feito noite, vento e chuva.
Que teus olhos fechados em sono,
Guardem para todo o sempre,
O último sol de outono,
Neste jardim silente.