Sozinha

Vivia sozinha,
Num ranchinho velho, feito de sopapo,
O seu rádio de noite era o canto de um sapo,
Sua cama uma esteira entendida no chão.
Sua refeição era um bocado de charque e farinha,
Pois nem prá comer a coitada não tinha,
Sequer no café, um pedaço de pão.

Levei pro meu sítio,
Troquei por cetim os seus trapos de chita,
Até prá "marvada" se ver mais bonita
Pus luz no seu quarto, invés de candeeiro.
E só por dinheiro, sabem o que fez essa ingrata mulher?:
Fugiu com o doutor que eu mesmo chamei
E paguei prá curar os seus bichos-de-pé.

Assim me falou
Um pobre matuto, coitado, chorando
Em seu desespero foi me ensinando,
Que em todo lugar mulher sempre é mulher.
Se pede uma flor e a gente lhe dá ela exige uma estrela
E se por acaso ela não obtê-la
Se vai com o primeiro homem que lhe der.

Assim me falou.... (até) .... homem que lhe der.

Curiosità sulla canzone Sozinha di Jamelão

In quali album è stata rilasciata la canzone “Sozinha” di Jamelão?
Jamelão ha rilasciato la canzone negli album “Sambas Para Todo Gosto” nel 1969, “Interpreta Lupicínio Rodrigues” nel 1972, “A Voz do Samba” nel 2002, “Cada Vez Melhor” nel 2003, “A Voz do Samba - Vol. 2” nel 2005, e “Noventa Anos Do Samba” nel 2005.

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