Ratos, Baratas e Cupins
Voltei para as mesmas velhas paredes
Tentando rever o mesmo ambiente
Dos dias felizes que a gente se viu e passou
Voltei, carregado de mil desculpas
E o bolso cheio de arrependimento
Tem dias que a gente não sente
Nem sabe o que faz
Passei muitas noites a mercê dos mosquitos
Pensando escultar seus gritos aflitos
Numa total solidão que me dava um medo anormal
Lembre dos morangos do supermercado
Você comprava e fazia sorvete
Pro beijo gelado, gerando na gente calor
Pra nossa casa voltei esperando
Que você lá me esperasse sorrindo
E não apenas ratos, baratas e cupins