No Posto do Passo
Anomar Danubio Viera
Madrugadita de agosto
Eu e uma tropa de loco
Lá no posto do passo
Enredando o rastro, galopeando garoa
Os xucros e os mansos
Os paysanos de contrabando
De fronteira e picada
D'onde é braba a pegada com a melícia rondando
Toca o cavalo, copla de mi flor
Apura o passo!
Leva, por diante
Esse destino ressabiado
Numa mirada de estância
No estadão de querência
Eu tiro as balda do verso
Numa milonga que pensa
É lá que ando, por conta
De alma lavada na sanga
Não levo ninguém pra compadre
Nem ando chorando as pitanga!