Coeviacá
As coisas já mudaram por aqui
Eu sinto pelo jeito do meu caminhar
O tempo a rugir
Essa ansiedade
O desejo é lhe ver chegar...
As coisas já mudaram por aqui
Eu sinto no cambaio jeito do meu caminhar
O tempo a rugir
Eu entregue
Ao desejo de lhe ver chegar... Chegar...
Cercas, estradas, fronteiras, asfaltos...
Terras, guerras, sangue e dor
Preces pra rever o verde no mato
Pedras que habitam serras sem cor
Sem sorrir... Sem sorrir...
As coisas se transformam por aqui
Eu sinto pelo o jeito do meu caminhar
O tempo... Tempo... Tempo... Tempo
As coisas ganham formas por aqui
Eu sinto no cambaio jeito do meu dedilhar
O tempo a rugir
Esse aperto
O meu peito quer lhe ver passar por aqui!
Rega, pois já sinto o verde do mato
Não é desacato a Deus uma flor
Plante pra colher a paz entre os arcos
Anjos desagradam Deus com amor
Sem cair!
Sem cair!
Sem cair...
(mestre que é mestre sustenta a matéria)
As coisas já mudaram por aqui...
As coisas se transformam por aqui
As coisas ganham formas por aqui
As coisas já mudaram por aqui...