Mate de Ausência
Na campanha, quem reponta a lida
É o chiar da chaleira de um madrugador
No missal religioso ervateiro
Um mate campeiro retempera o amor
Contemplando os anseios da alma
O peito se acalma sorvendo a razão
Erva buena, cuia bem cevada
E a paixão danada rondeando o galpão
Erva buena, cuia bem cevada
E a paixão danada rondando o galpão
Na vida de campo, sonhando acordado
Um mate cevado saudade e paixão
Não vou pra lida, vou mudar de vida
E dar sossego pro meu coração
Na vida de campo, sonhando acordado
Um mate cevado saudade e paixão
Não vou pra lida, vou mudar de vida
E dar sossego pro meu coração
Grupo Rodeio, a alma do Rio Grande
Da janela, o verde é saudade
E a felicidade me escapa da mão
Não devia deixar ela ir embora
Eu me sinto agora a dor da solidão
Essa cuia nos foi companheira
E, pra vida inteira, juramos matear
Essa ausência, ao matear, aumenta
Querida, me espera que vou te buscar
Essa ausência, ao matear, aumenta
Querida, me espera que vou te buscar
Na vida de campo, sonhando acordado
Um mate cevado saudade e paixão
Não vou pra lida, vou mudar de vida
E dar sossego pro meu coração
Na vida de campo, sonhando acordado
Um mate cevado saudade e paixão
Não vou pra lida, vou mudar de vida
E dar sossego pro meu coração
Na vida de campo, sonhando acordado
Um mate cevado saudade e paixão
Não vou pra lida, vou mudar de vida
E dar sossego pro meu coração