Tropilhas e Ginetes
Uma tropilha aporreada
Pra ser gaúcha e campeira
Tem que ter cheiro de garra
Dos ginetes da fronteira
Tem que bufar no palanque
E até escorar tempo feio
Sestrosa, maleva e louca
Ao se negar pros arreios
Uma tropilha que preze
Mete medo só de olhar
Nesta beleza baguala
Que chega até me assustar
Mas confio na bugrada
Que monta só por folia
Não refugando bolada
Pra se mostrar pras gurias
Esses vaqueanos do mundo
José machado, o negrinho
Que gineteia assoviando
As coplas de algum carinho
O darci mota e o vaqueiro
Vêem o renozinho gritando
Saudando antônio rosa
Que já morreu gineteando
São tentos da mesma lonca
Crioulos de um só destino
Ginetes que fazem fama
No lombo destes malinos