Samba-Enredo 1976 - Rosinha, Minha Canoa
Num mundo de encanto e beleza
Foi quase que um mito sagrado
O homem que teve contato com a natureza
Na imaginação do escritor
Fez de sua canoa seu amor
Ela fazia tengo, delengo, tengo
Era a expressão que usava
Zangada querendo dengo
Urupianga beirando o rio
Avisa aos pássaros que a primavera chegou
Os caçadores no Araguaia cercaram
Jacaré-rei, morreu por amor ô ô
Jacaré-rei, morreu por amor
E o Zé Orocó ganhou dos índios Carajás
A canoa Rosinha, que não existe mais
Toda madeira é assim
Na coivara de fogo
Rosinha teve seu fim
E uma linda eguinha não deixou
O Zé que foi tão sofredor
Sentir demais a dor
Passou a ser uma nova Rosinha
E o Zé Orocó equeceu a agonia
Foi um final deslumbrante de felicidade, minha gente
Essa história de amor ô
Essa história de amor, diferente
Ô ô ô laiá
Vamos novamente
Com a Cubango cantar