Alarme Acionado (part. Luiz Preto / Eliabe Caos / Maique Maia)

Eliabe Caos / Gege / Luiz Preto / Maique Maia

Não é rap a granel
Se perdeu quem achou que o bagulho é Babel
Di Gegê Pra Jejês
Vêm chegar pra você
É Caos é Família é Gegê Di Gegê Pra Jejês


Montanha russa
Girou tambor eh roleta russa
Prus uns tá sussa
Pra nós sobrou só tiro na nuca
Se liga truta fartura pode ser arapuca
Se tá mó uva
Cuidado a queda vem da altura


O gueto cria heróis e vilões solo fértil
Disposição na madruga partiu ouvindo Zé Betio
É o inseto a traça rói a índole praga
O sentimento adaga mistura amor e mágoa
Quanto bin laden caiu
Muito palerma subiu
Quanto sorriso hostil
Muito abraço vazio


Não é lamúria ou banzo cantarolado em swahili
Nem fumacinha azulzinha do boy que fuma narguile
Bomba relógio o despertador soou o alarme
Eh sem massagem aqui nunca teve McGyver
O medo forma us menino perito pra guerrear
Conflito tá no instinto é pik Búfalo Soldier


E vem do morro pras ruas com a proposta suburbana
Originaria do gueto de vera ideia plebiana
Dos manos pros manos com as armas
E os planos de rua no estilo
Que é pra muitos leviano
Desse jeito assim que vamos guerreando nesse campo
Na sanidade ou na loucura sempre articulando
Que o tempo faz a graça aqui em determinada hora


Ultrapassando fronteiras revivendo vidas mortas
Do gueto caótico onde estamos nós
Só registrando os nós pra amotinarmos nós e vós
Indo crentes de pensamento na determinação
A maloca vai em ação em clima de explosão
Na atenção da medida que o racha que a vida nos traz
Sequente a contramão na firmeza eficaz
E tem que ser louca a mente dos homens de bombeta
Nessa imensa treta resistência é uma certeza
É o espanto, a quebra de fronteira o medo é o inacreditável
Que aciona o alerta o despertador no loop dessa montanha russa


Inabalável tio feito os montes de Sião
Eu vim da fortaleza disseminando comunhão
Bem mais veloz que a porra da hayakussa
Os mano são monstro na selva com habilidade e precisão
E pa trampar nos beats da zona o oeste vem com meu kit
Raiz do rap com a patente da Rec Livre
Fuckin tha bussiness os moleques tão no ringue
Fuckin tha bussines o enredo é nosso crime


Não é rap a granel
Desacreditar titio ta de chapéu
Em meio às torres de babel os bico vão se digladiando
A luta continua sem dá pala vou esmerilhando
A rua é minha doutrina ensinamento de terrorista
Pode pá que nois finaliza sem brecar pra esses parasitas
Mais que honra ao mérito é conquista dos excluídos
Disposto até o infinito pra trincar com meu coletivo
Aniquilo com os inimigos semeando minha vitória
Eu não vim pra seguir tendência eu vim pra fazer história
Proliferando a verdade fortificando a trajetória
Eu não vim pra seguir tendência eu vim pra fazer historia


Pra quebrar barreiras e brigar nessa arenas
Limpando sujeiras sujas empobrecendo nobrezas
Nas ruas sozinhos ou junto com os trutas
Somos a plena causa na disputa dessa luta
Condenada e virada direta na programação
Com a radiação e o efeito colateral na atração
Então ligue seus canais e a mente libertem


Se puder vomitem seus céus
E com os pés no chão se elevem...se puder
Assim se o amanhã vier que venha
A atitude pra nóis é a senha
Das ruas das oeste é que vem a peste que impregna
Nois tamo na batalha armados com as feridas
É o espanto, a quebra de fronteira o medo é o inacreditável
Que aciona o alerta o despertador no loop dessa montanha russa

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