Saitama Preto
Ouvindo Santiago, Flow Djavan, dixavando
Umas tracks pro meu disco que se pá sai esse ano
Vai ser um marco, sem Feliciano
Se o rap game for um muro eu tô do lado mexicano
To escalando pra chegar no topo com meus manos
To me moldando pra não aceitar troco com meus manos
Refuto planos que não usam a mente
Seja Davis ou Morales, eu já to "Miles" a frente
Tô com os paco na lente, chegar num páreo decente
Os inseto quer sugar sangue e eu não saio sem repelente
Isso é concreto, groove mangue que subtrai uns dente
Até falho, mas saiba que eu nunca caio, oxente
Ensaio as parte chata, pra que a arte inata bata
É co-consentimento que eu invado sua mente
Na internet vários diz que pan, diz que tá elite
Quando me encontram na street é tipo "Fausto grava um áudio pra gente"
Somos pretos, chaves mestras, abrem portões
Som do gueto, faz a festa, emplaca bordões, tipo
Saitama Preto
Tá foda ter que calcular o que eu vou dizer
Pra quem não enxerga duas linhas além do que quer entender
E eu tipo: "valeu meu parça, bom te ver!"
E parto a milhão, que discussão de internet não dá xp
Eu não dô valor pra dicotomia
Tanto furo nas ideia dá tripofobia
Fala pro Zamba que os beat que ele tá me passando
Ele vai ter trabalho, eu tô amassando
Mete ferro, na prática
Black nois já é, com deck na mão, o sonho vira mágica
Tô pronto pra atirar
Silêncio nos leva a lástima num mundo onde te enxergam como sátira
Se assuma, ser negão e massa
Não suma, a confusão te joga no meio da massa
Consuma senão cê vai as traças
Cê não e o que cê fuma, nem o que poe na urna, então vai a caça
Somos pretos, chaves mestras, abrem portões
Som do gueto, faz a festa, emplaca bordões, tipo
Saitama Preto
Eu quero ver meus irmãozinho bem
E as irmãzinha ainda melhor
Sem dever nada pra ninguém
Focando no seu sonho e só
Somos pretos, chaves mestras, abrem portões
Som do gueto, faz a festa, emplaca bordões, tipo...
Hahaha, cê já pegou o recado