Estrada do Canindé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Cum a gente andando a pé
(Ai, ai, que bom)
(Que bom, que bom que é)
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé
Artomove lá nem sabe se é home ou se é muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé
Mas o pobre vê nas estrada
O orvalho beijando as flô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, nosso Senhor
Vai oiando coisa a grané
Coisas qui, pra mode vê
O cristão tem que andar a pé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Cum a gente andando a pé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé
Artomove lá nem se sabe se é home ou se é muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé
Mas o pobre vê pela estrada
O orvalho beijando as flô
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, nosso Senhor
Vai oiando coisa a grané
Coisas qui pra mode vê
O cristão tem que andar a pé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
Cum a gente andando a pé
(Ai, ai, que bom)
(Que bom, que bom que é)
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é (eita)
Uma estrada e uma cabocla (eita, meu sertão, pobre e sofrido)
Cum a gente andando a pé (mas tão bonito, que saudade)
(Ai, ai, que bom) (que saudade, Elbinha)
(Que bom, que bom que é) (a estrada é longa)
(Mas a gente chega lá) uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé