Sublime
Céu e mar
Podem dividir um só sinal
Selar a paz que guardo em mim
Ao ver que tudo começou num fim
Sim, é manhã
Algo em meio à luz me fez clamar
O som não há, guardei em mim
Pra acalentar o que previ no fim, só
Chega o entardecer
O pôr-do-sol insiste em me levar
Talvez me ouviu chorar
Quantos sonhos? Não sei
Sonhos esses que pude abraçar sem dormir
Me despi da tez
Sorrindo, vi desabrochar
Meu novo lar
Ao avesso quis brotar
Enfim parei, sofri,
Tentei fugir
Nas vestes tinha como argüir
Mas nessa estação vim servir
Deixo meu recado no além-mar
Vou voltar...