Ilex Paraguarienses
[Letra de "Ilex Paraguarienses"]
[Verso 1]
Hoje eu acordei mais cedo, tomei sozinho o chimarrão
Procurei a noite na memória, procurei em vão
Hoje eu acordei mais leve, nem li o jornal
Tudo deve estar suspenso, nada deve pesar
Já vivi tanta coisa, tenho tantas a viver
Tô no meio da estrada e nenhuma derrota vai me vencer
Hoje eu acordei livre, não devo nada a ninguém
Não há nada que me prenda
[Verso 2]
Ainda era noite, esperei o dia amanhecer
Como quem aquece a água sem deixar ferver
Hoje eu acordei, agora eu sei viver no escuro
Até que a chama se acenda
Verde, quente, erva, ventre, dentro, entranhas
Mate amargo, noite adentro, estrada estranha
[Ponte]
Nunca me deram mole, não (Melhor assim)
Não sou a fim de pactuar (Sai pra lá)
Nunca me deram mole, não (Melhor assim)
Não sou a fim de pactuar (Sai pra lá)
Se pensam que eu tenho as mãos vazias e frias (Melhor assim)
Se pensam que as minhas mãos estão presas (Surpresa)
Mãos e coração, livres e quentes, chimarrão e leveza
Mãos e coração, livres e quentes, chimarrão e leveza
[Saída]
Ilex paraguariensis
Ilex paraguariensis
Ilex paraguariensis
Ilex paraguariensis
Ilex paraguariensis
Ilex paraguariensis