Cruz
[Verso 1: Caio]
Eu me elevo, me atrevo, não nego a vez
Só me encanto, não trago esse ego na tez
Essa Cruz carrego 30 dias no mês
Quem me conduz, acredite, ainda olha por vocês
Mais valia da alma por sobre os ombros
Verbo certo que vinga meio aos escombros
Derrubando as barreiras com simbiose
Virtuosa caneta em contato com a celulose
Afasta o tolo, outrora transgressor
Liberta a voz do homem catalisador
Sinto o teor mas sem drama pois é preciso
Acreditar em algo pra não perder o juízo
É de lei nós sabemos e por onde viemos não há mais padecer
Pra semente não vim semear com que temos
Meu milagre é sem menos, maravilha escrever
[Refrão: Márcia Castro]
Apesar de pesar
Devo a cruz carregar
Lutar, cantar pra que eu encontre a paz
[Verso 2: Pitzan]
Prepare o seu coração para as coisas que eu vou cantar
Não solte da minha mão, venha vamos juntos voar
Levantar poeira do chão e fazer a mesa virar
Então prepare o seu coração que o mundo há de girar
Por que a verdade é uma terra sem caminhos
É minha redenção, minha velha Cruz
Dona dos meus passos, me livra dos espinhos
É o sangue da canção sobre os signos da luz
Gira, gira, gira mundo
E tudo muda em um segundo
Eu sigo a voz que vem do fundo
Do alto do céu mais profundo
[Refrão: Márcia Castro]
Apesar de pesar
Devo a cruz carregar
Lutar, cantar pra que eu encontre a paz
[Outro: Caio]
Senhor, Senhor
Eis me aqui, eis meu corpo
Eis meu coração, eis minha alma
Faz me o bastante grande para atingir o mundo