Fênix
Ednardo
Fluindo, o sonho, a sina e o som
brotando da minha boca
Esculpindo no barro moreno do corpo
o ferro brutal da vida
Negando o frágil sopro do corpo
com o duro cinzel do espírito
Inventando o necessário movimento
movimento necessário invertendo
pra não estar morto
Xaxando, sambando, frevando
ou sem saber dançar direito
renascer das cinzas