Genebra

Dillaz

Olhas pra mim como se eu fosse nada
Levei a sério a noite passageira
Só sou mais uma calça amarrotada
Em cima da mesa de cabeceira

Foi quando saltaste do barco
Com a desculpa que a madeira amoleceu
Tu que gritavas: Maremía
Quando olhavas e vias que o mar é meu

Vias que a minha parte, eu 'tava pronto pra fazê-la
Que toda a minha ideia não cabia no chapéu
Eu que passei a noite a olhar pra cima a apanhar estrelas
E foi quando eu te as dei, que tu quiseste logo o céu

Eu queria o mundo, mas ela não colabora
Com elogios, a cara dela já não cora
E vai ficar ofendida quando eu cagar na conversa
Virar costas, ir embora

Então se é pra nós encararmos o fim
Que seja numa hora exata
Porque é muito peso pra mim
Pra suportar na omoplata

Tu sabias muita coisa
Tu apenas não sabias que no meu peito também neva (mas tu)
Tu a pensar que ias viajar pra Bali, mas acabaste em Genebra

E tanto forçámos que aconteceu
Uma pedra na água pra se afogar
As horas passaram, anoiteceu
Talvez um dia o Sol venha a brilhar

Se aquilo que havia entre nós, cedeu
É porque há uma razão pra suportar
Eu sei que o culpado também sou eu (mas tu, mas tu)
(Tu a pensar que ias viajar pra Bali, mas acabaste em Genebra)
(Mas tu, mas tu)

Agora sem esperança, o teu ouvido só se cansa
Eu ligo às tantas da madruga só pra ouvir a tua voz
Eu sei que já não dura, mas só pra lembrar a altura
Em que ao um quarto para a meia-noite
Eu marcava um quarto pra nós

Agora eu sofro com o que se avizinha
Torceste o braço quando não convinha
E eu bem sei que ela chorava
Ela chorava, mas não dava pra ver bem a mágoa que ela tinha

Põe açucar no meu sangue
Eu tenho a glicose aumentada, a boca dela sabe a mel
Eu ao pé dela sou pequeno
Uma foto minimizada, uma mosca no moscatel

O que eu sinto, não se escreve
E quando eu fizer a mala, escusas de me empurrar
Porque eu vou de ânimo leve (porque eu vou de ânimo leve)
E se é pra fazer a conta, falas do teu coração
Diz quanto é que o meu lhe deve

Talvez tu fiques na lama, talvez eu fique no lodo
Sem ressentimento, eu sei que vais ficar na tua
Talvez caia na minha quando deres a mão a outro

E tanto forçámos que aconteceu
Uma pedra na água pra se afogar
As horas passaram, anoiteceu
Talvez um dia o Sol venha a brilhar

Se aquilo que havia entre nós, cedeu
É porque há uma razão pra suportar
Eu sei que o culpado também sou eu (mas tu, mas tu)
(Tu a pensar que ias viajar pra Bali, mas acabaste em Genebra)
(Mas tu, mas tu)

Então se é pra nós encararmos o fim
Que seja numa hora exata
Porque é muito peso pra mim
Pra suportar na omoplata (mas tu)

E tanto forçamos que aconteceu
Uma pedra na água pra se afogar
As horas passaram, anoiteceu
Talvez um dia o Sol venha a brilhar

Se aquilo que havia entre nós, cedeu
É porque há uma razão pra suportar
Eu sei que o culpado também sou eu (mas tu, mas tu)
Mas tu, mas tu

Curiosità sulla canzone Genebra di Dillaz

Quando è stata rilasciata la canzone “Genebra” di Dillaz?
La canzone Genebra è stata rilasciata nel 2022, nell’album “Oitavo Céu”.

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