Fogo
Cai a noite, nesse coração, meu céu de interrogação, de
Vez eu vi...
Sem anjos nem demônios, simples e branco,feito sonho
É que eu tive uma tarde feliz...
Janela aberta, o vento sopra, incorpora os velhos
Ídolos, meus vícios?
Mais ignoro, assumo os riscos, invernos coloridos,
Manifesto a vontade de lembrar sozinho...
Do que a poesia me vestiu
De frases que eu vivi
Minha oração de fogo,
A minha fé em dobro...
Eu gôso a proteção,
E sigo a liberdade
Eu falo o que eu quero
Eu tenho a razão
Mais de novidade,a poesia é navalha da arte,
E o meu sangue a cada dia, anda por fora da carne
A minha saúde já num é daquelas,mais suborna a morte
Pois o meu canto é confusão, rio de inspiração
Nossa loucura é o compromisso
De seguir em paz
Caneta e papel
Deixa aberta as portas...
A minha boca é vinho agora
Meu coração a 1000 por hora...
O meu juízo esta mantido...
Mais eu sou pior que pólvora