Carnaval
De quantos medos vive um pranto?
Eu me pergunto o quanto já doeu ser humano
Eu quero dançar pro meu sangue correr
Formar um par com a vontade de ter
Uma razão, talvez vinte mais
E admitir pra mim
Que esse corte fechou
Sem nenhuma lágrima
Parece ser
Um final
De quantas flores vive um peito?
Eu me pergunto o que tem feito o meu
Sozinho
Eu quero arriscar ou tentar aprender
Como lidar com a vontade de ter
Uma solução, talvez vinte mais
E admitir pra mim
Que esse pranto fechou
Sem nenhuma lágrima
Parece ser
Um final
Num suspiro sólido
O espelho vê
Carnaval
Carnaval
Sem nenhuma lágrima
Parece ser
Um final
Num suspiro sólido
O espelho vê
Carnaval