Um Direito Que Respeitem, Uma Justiça Que Cumpram
As armas estão todas em punho e os suspeitos estão
todos na mira. Milhões de vozes gritando, milhares de
olhos observando. Queremos ultrapassar a barreira de
cães, arremessar todas as bombas incendiárias. A
fortaleza irá ceder e todos os que nela se apóiam. Não
há mais por onde sair. Invasão é crime, é a resposta
daqueles que ainda estão firmes. Somos trabalhadores.
Iremos cravar a bandeira diante de seus pés, e nela
vocês derrotados se apoiarão. Este é nosso último
aviso e esta será a sua última chance. Nos gostariamos
que isso fosse verdade, uma verdade nitida e justa
para
todos os perseguidos e os culpados. Milhões de pessoas
foram mortas porque procuravam terras também mortas.
As perdas foram muitas e os ganhos, poucos. Queremos
vencer sem ter que morrer. Queremos poder para nos
reerguer. Estamos marcando os caminhos trilhados,
estamos marchando com os pés descalços, desmacarando o
poder do Estado, ameaçando quem estiver ao seu lado.
Sua politica nunca foi necessaria, sua politica nunca
foi democratica. Estamos prontos para contra-atacar os
seus discursos de extrema-direita. Para todos os
subversivos, para todos os trabalhadores rurais sem
terra, para todos os indios, para todos que moram numa
favela. Por todos que morreram nas lutas, por todos os
operarios, por todos os excluidos, por todos os
revolucionarios. Um direito que respeitem, uma justiça
que cumpram!