Peleando Por China

Me grudei num chamamé num bailongo de fronteira
Me agradei duma chinoca, flor de tropa e dançadeira
Me boleei de rumo à sala pro meio da polvadeira
Fui igual no mingau quente, só comendo pelas beira'
Foi então que um vivente apareceu de relancina
Foi entrando e, já gritando, se disse dono da china
Para evitar o engano eu confirmei com a menina
Ela disse ao meu ouvido, ser tua prenda é minha sina


Foi aí que o pau quebrou, meu companheiro
Foi aí que o pau quebrou, meu companheiro


Ranger de dentes e cara feia, coice, mangaço, tapa na orelha
Risco de adagas e manotaços e até mordidas e alguns balaços
E desse jeito formou a peleia, te digo, amigo, coisa bem feia
Fiz o bailongo acabar no meio, mas trouxe a china nos meus arreios

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