Mas que baita gauchada

Anomar Danubio Vieira / Carlos Madruga

Numa lobuna, potrinha boba de freio
Apertei bem os arreios e larguei no rumo da aguada.
Prá tomá um trago e atirá um osso ferrado
No bolicho do pintado, metendo suerte clavada

Trote monarca, cacho atado a cantagalo
Pois se ando de'à'cavalo não é de medo das cobras
Ganho minha vida pechando boi sobre as garras
E às vezes faço uma farra, sempre que a plata me sobra

Vinha cruzando, num rancho costa de cerro
E nisso me atira um beijo, uma linda na janela
Nego pachola já quis me luzir pra outra
Levei o corpo na potra e esbarrei lá junto dela

Achei bonito e fiz uma graça com o pala
E a lobuna se resvala e prende um coice nos talher
Perdi os estribos, de pronto as rédeas me toma
Fui botar fora essa doma só por causa de mulher

Peguei o grito e a lobuna não me ouviu
Em duas se repartiu mandando lombo comigo
Me agarrou mal. E eu tive que cruzá a perna
Só Deus é quem me governa… Mas eu respeito o perigo!

Mas que serviço, mas que baita gauchada!
Na frente dessa morada perfumada de jasmin
Fiquei de a pé, e ela rindo na cancela
E essa lida da janela nem era tão linda assim.

Curiosità sulla canzone Mas que baita gauchada di César Oliveira

Chi ha composto la canzone “Mas que baita gauchada” di di César Oliveira?
La canzone “Mas que baita gauchada” di di César Oliveira è stata composta da Anomar Danubio Vieira e Carlos Madruga.

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