A Morte de Um Potro

Na pata do potro, o talho do arame
Do sangue no pasto, o golpe no chão
Se desata a rédea e a campana do estrivo
Vai sonando nos basto' numa prece ao rincão

A morte de um pingo da lida da doma
É tristeza que assoma no olhar de um campeiro
Se vinha brandeando, terciando c'o a espora
Num berro que, agora, é silêncio ao potreiro

Assim, cruza o rastro o índio vaqueano
Buscando abandono do que amadrinhou
Saber da trompada que viu contra o mato
E o potro veiaco' se descogotou

Assim, cruza o rastro o índio vaqueano
Buscando abandono do que amadrinhou
Saber da trompada que viu contra o mato
E o potro veiaco' se descogotou, se descogotou

Retornam chilenas e as cordas de arrasto
A cincha e os basto' numa ausência de lombo
Ficou um pedaço de pampa estendido
E o pago sentido no quadro de um tombo

Talvez, a querência anoiteça mais triste
Mas o campo se arrima na sorte de um outro
Ficou a mirada lembrando do estouro
Na falta do couro das garrão' de potro

Assim, cruza o rastro o índio vaqueano
Buscando abandono do que amadrinhou
Saber da trompada que viu contra o mato
E o potro veiaco' se descogotou

Assim, cruza o rastro o índio vaqueano
Buscando abandono do que amadrinhou
Saber da trompada que viu contra o mato
E o potro veiaco' se descogotou

Assim, cruza o rastro o índio vaqueano
Buscando abandono do que amadrinhou
Saber da trompada que viu contra o mato
E o potro veiaco' se descogotou, se descogotou

Curiosità sulla canzone A Morte de Um Potro di César Oliveira e Rogério Melo

Quando è stata rilasciata la canzone “A Morte de Um Potro” di César Oliveira e Rogério Melo?
La canzone A Morte de Um Potro è stata rilasciata nel 2003, nell’album “Alma de Fronteira”.

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