Guri do Passaúna
Thiago De Oliveira
Desde guri ouvia histórias, estórias e parlendas
Capeta na discoteca, na quaresma que beleza
E lá pros lados do orfanato, do Pizzatto com certeza
Meia-noite atravessar aquela área é uma proeza
Nos seus tempos de andanças por carreiros, pala cheio de poeira
Pra matar tatu e forasteiro com a garrucha tem destreza
E com água do Passaúna é que aqui se faz chiar a chaleira
Sapecar pinhão e muito frio em redor de uma fogueira
Do lado do rio acompanha a correnteza
Defende a querência à quem quer que seja
Tomador de cerveja, dançador de vanera
Arranjador de briga, namorador de morena