Vou Querer Saber de Mim
Diogo Clemente
Não foi assim que nos foi dito pra viver
O que a nós mesmos prometemos, era nosso
Não era andar pelos teus sonhos e obedecer
Não era só morar em ti, porque não posso
Pedi-te tantas vezes que viesses
Com olhos de criança arrependida
E vieste até ao fundo da minha alma
E assim me vais matando e dando vida
Olhei pra mim do alto imenso dos teus olhos
E eu era sombra, e tão pequena ali no chão
Tu eras todo o mar azul e eu os escolhos
Eras o corpo inteiro e eu só coração
Perdemos p’lo caminho o que era meu
Do amor já nada vejo, nada sei
E sigo a perguntar: Que aconteceu
Vou querer saber de mim, onde fiquei