Serenata
Lá, rá, rá, rá, rá, rá,
Lá, rá, rá, rá, rá, rá
Lá, rá, rá, rá, rá, ri
La, ri, lá, rá
Dorme fecha este olhar entardecente
Não me escutes nostálgico a cantar
Pois não sei se feliz ou infelizmente
Não me é dado beijando te acordar
Dorme deixa os meus cantos delirantes
Dorme que eu olho o céu a contemplar
A lua que procura diamantes
Para o teu lindo sonho ornamentar
Na serpente de seda dos teus braços
Alguém dorme ditoso sem saber
Que eu vivo a padecer
E o meu coração feito em pedaços
Vai sorrindo ao teu amor
Mascarado desta dor
No teu quarto de sonho e de perfume
Onde vive a sorrir teu coração
Que é teatro da ilusão
Dorme junto a teus pés
O meu ciúme
Enjeitado e faminto
Como um cão