A Praça do Final dos Tempos
Ainda jovem eu escolhi, uma trilha solitária
Com os meus cabelos longos
E minhas calças de veludo
Sai caçando tantos sonhos pela estrada
E agora sinto, estou cansado disso tudo
Quantas noites sem dormir
Só pensando em reaver
Seu olhar, seu aroma, e o que a dentro de você
Fomos sugados de repente para um lugar tão incomum
Onde possuímos todo tempo, e no entanto tempo algum
O acaso nos uniu nós mordemos sua isca
Esquecemos que incêndios, começam com uma faísca
Quantos temores e incertezas habitavam sua voz
Quantos desejos reprimidos, se exibiram pra nós
Dei uma última olhada, para o paraíso
E cai fulminado, pela luz do seu sorriso
Mas o invisível tráfega entre o ser e o não ser
Existem mais mistérios do que possa parecer
Dormimos com cobertores e acordamos ao relento
Agora somos vizinhos na praça do final dos tempos
O acaso nos uniu, nos mordemos sua isca
Esquecemos que incêndios começam com uma faísca
Sim
O acaso nos uniu, nos morremos sua isca
Esquecemos que incêndios começam com uma faísca