Cortina da Noite
Antonio Soares
Quando a cortina da noite vai se fechando
Vem os boêmios, me convidam pra sair
Sinto em minha alma uma dor me apertando
Noites e noites vou passando sem dormir
Queria tanto ser feliz ao lado dela
Infelizmente não posso me aproximar
Talvez por isso é que sou mais um boêmio
Que passo as noites pela cidade a vagar
Eu não suporto a frieza no meu quarto
Pois em meu peito a saudade continua
Então por isso é que vivo a vagar
A procurar o meu abrigo pela rua
Queria tanto ser feliz ao lado dela
Infelizmente não posso me aproximar
Talvez por isso é que sou mais um boêmio
Que passo as noites pela cidade a vagar
Eu não suporto a frieza no meu quarto
Pois em meu peito a saudade continua
Então por isso é que vivo a vagar
A procurar o meu abrigo pela rua