Quero Ser Livre de Mim
Everton Duarte
Quero ser livre de mim
Quero sim
Cale-se minha boca, que blasfema contra o tempo
Que se arranquem os meus olhos, que destroem a minha alma
Amarrem-se minhas mãos, e prendam-se meus dedos
Que apontam em direções, totalmente erradas
Prendam-se minhas pernas, que levam para a escuridão
Que esse corpo feito carne, queime como a palha
Mas que o meu espírito, purifique em santidade
Meu maior inimigo, está dentro de mim
Essa velha criatura, fica a frente no espelho
E as vezes me dizendo, quero voltar