Águas de Guajará-Mirim
Curumim chorou, curumim chorou
Quando homem, o fogo na floresta botou
Pediu pra rezas do pajé
Olhou pro céu azul, implorou pra Tupã
Com muita fé, pra chuva cair nesse chão
Águas de Guajará-Mirim
Cristalina abençoada, mata sede
Traz o verde pro curumim, que nela se banha
Ver a lua passar, vira guerreiro forte da aldeia
Vai cuidar
Sai pra caçar, na mata vai aprender
Entre as árvores, o bicho voraz vai se esconder
A noite traz fartura, pra aldeia volta
Volta quando o dia amanhecer