Poema Rejeitado
A felicidade trafega entre coisas bem distintas.
A necessidade e a capacidade.
Mas tudo ainda faz sentido.
Meninos jogam bola no terreno abandonado.
E dois são atropelados por um carro desgovernado.
Mas tudo ainda faz sentido.
A lua brilha na poça com moldura de asfalto.
Meus pés e minhas poderosas botas insistem em dispersá-la.
Mas tudo ainda faz sentido na minha cabeça.
Tudo faz sentido pra mim.
Nessa falta de sentido tudo faz sentido.
Pra mim, pra mim, pra mim, pra mim.
A felicidade trafega entre coisas tão distintas.
A necessidade e a capacidade.
Mas tudo ainda faz sentido.
Meninos jogam bola no terreno abandonado.
E dois e três são atropelados por um carro desgovernado.
Mas tudo ainda faz sentido.
A lua brilha na poça com moldura de asfalto.
Meus pés e minhas poderosas botas insistem em dispersá-la.
Mas tudo ainda faz sentido na minha cabeça.
Tudo faz sentido pra mim.
Nessa falta de sentido tudo faz sentido.
Pra mim, pra mim, pra mim.
É que a felicidade trafega entre coisas tão distintas.
A necessidade e a capacidade.
Mas...
Meninos jogam bola no terreno abandonado.
E dois e três e quatro são atropelados por um carro desgovernado.
Mas...
A lua brilha na poça com moldura de asfalto.
Meus pés e minhas poderosas botas...
Splash, splash, splash
Mas tudo ainda faz sentido na minha cabeça.
Pra mim...
A dúvida é um grande vício que isenta do exercício duro de viver.
A dúvida é um grande vício que isenta do exercício duro de viver.
A dúvida é um grande vício que isenta do exercício duro de viver.
A dúvida é um vício que impede viver.