Cliché
Bernardo Diniz / Iara Ferreira
Foi mais um romance clichê
Mas tão necessário viver
Trouxe o coração na mão, pra vasculhar dum peito o vão onde caber
E o meu era feito um espelho a lhe mirar
E quando um encanto se faz
Que bom que é
Juras nos encontros de olhar
Luz que ofusca o brilho solar
Hora de verão, paixão de pôr na nuca o calcanhar, de endoidecer
Da gente chegar a pensar em infartar
E a boca querer prometer
Mas se calar