Tropeada da vida
Escrevi esta milonga
pensando num velho amor
Que ficou lá na querência
talvez em pranto de dor
Os anos foram passando
até a conta perdi
Nem lembro que dia era
quando de lá eu parti
Só sei que hoje a saudade
sem dó e sem piedade
Na tropeada da vida
acompanha os passos meus
Invadiu meu coração
seguindo os passos que dou
me faz voltar ao passado
Ao meu galpão adorado
E ao gaúcho que ficou
Escrevi esta milonga
pensando no velho amor