Desespero
Moça afaste o teu rosto
Do rosto do moço
Que tens em teus braços
Pois ele é meu amado
Ignorava que eu vinha
Peço que compreenda
Ele é propriedade minha
Moça entenda que no desespero
A gente é capaz de tudo
Quando se ama até o fim
Ele vai causar mais um desengano
No fim da festa cai o pano
E ele volta para mim
Moça eu entre lágrimas suplico
Pare um momento este tango
Acompanhe-me ao espelho
Moça quero evitar de abrir a boca
Neste momento muito louca
Neste meu desespero