Mariê

Julinho Cavalcanti / Guga Cavalcanti

Negro moleque baiano em gingado
Atento a todo pecado que possa furtar seu amor
Negro é a luz que ilumina o terreiro
E os olhos do cego canteiro
Porque não dizer cantador

Negro moleque baiano em gingado
Atento a todo pecado que possa furtar seu amor
Negro é a luz que ilumina o terreiro
E os olhos do cego canteiro
Porque não dizer cantador

Negro é a voz que exalta a Bahia
Do reino que explode alegria
No peito de são salvador
Negro é a seiva de toda poesia
É a força e a fé das marias
Que regam de luz toda dor

Negro é o braço que ergue seu tento
É raça que serve de exemplo
De um povo latente a queimar
Negro é a mão, nosso pão dia a dia
É garra e o suor das marias
Que fazem meu povo cantar

Êh mariê
Êh mariê
Êh mariá (êh mariê)

Êh mariê
Êh mariá (êh mariê)

Êh mariê
Êh mariê
Êh mariá (êh mariê)

Êh mariê
Êh mariá

Oh no pé do caboclo não pode chorar
Para fazer a cabeça la vem orixá
Vem no cavalo doido viajando no ar
Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar

Oh no pé do caboclo não pode chorar
Para fazer a cabeça la vem orixá
Vem no cavalo doido viajando no ar
Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar

Êh mariê
Êh mariê
Iêh mariá (êh mariê)

Êh mariê
Iêh mariá (êh mariê)

Êh mariê
Êh mariê
Iêh mariá (êh mariê)

Êh mariê
Iêh mariá

Oh no pé do caboclo não pode chorar
Para fazer a cabeça la vem orixá
Vem no cavalo doido viajando no ar
Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar
Oh no pé do caboclo não pode chorar
Para fazer a cabeça la vem orixá
Vem no cavalo doido viajando no ar
Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar

Ê mariê
Êh mariê
Iêh mariá (êh mariê)

Êh mariê
Iêh mariá (êh mariê)

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