Pau-Brasil (Carmem, Vera, Venturosa)
Pau-Brasil
Por dez vinténs vendo esse pau
Que o presságio deprecia na ilusão
De remoer desesperança
Tendo o medo em deságio
Com fuzis
Já fizeram várias naus
Muita tinta pro vigário embalsamar
As estruturas do mocambo
Sendo o manto umedecido
Pau-Brasil, no Brasil de Brasis
Pau-Brasil, no Brasil de Brasis
Quem não viu
Criaturas num cordão
Enobrecendo a desforra que perdida
Nos comícios em família
De Cabral ou Calcutá
Mês de Abril
Brilham focos mensageiros
Imortais, locutores nacionais
Não poetas nas novelas
Das casernas sem pomar
Pau-Brasil, no Brasil de Brasis
Pau-Brasil, no Brasil de Brasis
Não arrepia se da cana brota uma rosa
Na ventania que a desonra bota fora
É primavera no Sertão, nessa visão
Quero ver nascer em Carmem, Vera, Venturosa
A procissão de homem macho, pensador
Nas polegadas dessa faca, dessa flor