O Amor Vem Quando a Gente Não Espera
Cardoso de Meneses Birencourt / Ary Barroso
Eu sei
Eu sei
O amor vem quando a gente não espera
Disfarçadamente
Morde como fera
E faz a gente padecer sem querer
Depois
Os dois
Pensando que a ventura não tem fim
Sofrem tal desilusão
E tudo acaba em vão
Em dor
E é sempre assim
Numa barraca da penha
No domingo dos barraqueiros
Eu te encontrei
Quando puseste em meus olhos
Os teus olhos mexeriqueiros
Quase desmaiei
Sem poder me defender
Fiquei logo cativo
E o motivo desta afeição
É uma interrogação
E dizem que eu sou
Até bem feliz
Que a santa me ajudou