É da torre mais alta
É da torre mais alta
Que eu canto este meu pranto
Que eu canto este meu sangue este meu povo
Dessa torre maior em que apenas sou grande
Por me cantar de novo por me cantar de novo
Cantar como quem despe a ganga da tristeza
Como quem bebe a água da saudade
Chama que nasce e cresce
E vive e morre acesa
Chama que nasce e cresce em plena liberdade
Mas nunca se dói só quem a cantar magoa
Dói-me o Tejo vencido dói-me a secura
Dói-me o tempo perdido dói-me ele de lonjura
Dói-me o povo esquecido e morro de ternura
Dói-me o tempo perdido e morro de ternura