Quando se Ama Loucamente
Quando se ama loucamente
Nada existe de outra forma
Tudo no seu peso incerto
Todo rasgo de um motivo
Olhos num sorriso aberto
Dando corpo ao esquecimento
Como um tronco na corrente
Quando o sangue corre à frente
Não ha corações ao alto
Vivos numa nuvem de éter
Rebolando pela estrada
Embalados no cansaço
Poros desse espaço aberto
De quem ama loucamente
Mesmo que o desejo grande
Nunca se vai apagar
Nunca lhe ganhaste jugo
Em todo este tempo
Não percas mais tempo a tentar