Porto d’alma
Eu sinto a saudade batendo
Qual vento na beira do mar
A força que arrebata o tempo
Faz arrepiar
Você na cabeça rondando
Tal qual o fantasma no ar
Meu corpo dança no vazio
Pede o teu olhar
Na camisa de seda
Um perfume à francesa
Restou no colarinho
A garrafa na mesa
E no chão, duas taças de vinho
Nosso quarto parece
Lembrar de nós dois
Ainda escuto os murmúrios de amor nos lençóís
Apago a luz e me abraço ao teu travesseiro
Outra vez tudo igual vou sofrer e depois
A tua volta,o teu porto seguro, o teu cais
Tempo fugaz, lá de longe, já sinto teu cheiro