Calendário
Alcides Valeriano / Clemilton Barros
Não limitemos
O que temos um pro outro
Tudo o que dermos é pouco
Comparado com esse amor
Não precisamos
Marcar dia e nem hora
Será depois ou agora
Será do jeito que for
Teu calendário
Não bate com o meu desejo
Entre um abraço e um beijo
Ou um aperto de mão
Me dá vontade
De derrubar no chão
De morder tua orelha
E antecipar o inverno
É algo eterno
O meu amor não tem fim
Parte de dentro de mim
Esse querer não resiste
É sem limites
O desejo não tem hora
Acontece quando aflora
É fruto da natureza
Tem a dureza
Do aço e do diamante
Se fragiliza no instante
Se tu vais e não me beija