Incógnito

Reinaldo Manaresi

As lembranças assombra, rouba o sono
Olho a vácuo, o vazio é intenso
Minha filha chorando, pedindo socorro
Meu pior pesadelo
O que que eu ainda tô fazendo aqui?
Insistindo no erro cego buscando conforto em
Aprovação dos outros
Ciente do efeito placebo no ego
Tudo é passageiro e meu peito sabe
Mesmo assim insiste em acreditar
Esqueceu do covarde
Que a mão que agradece e aplaude
Amanhã é que quer te matar?
As rua tão vazia, cadê os moleque?
Trás de volta o passado
E me livra do carma de um andar solitário
O legado do otário que achava ser sábio
As certezas condenam a tristeza
E com a verdade trás a solidão
Entre a auto sentença
Sem confiar nem no próprio coração, não
Pior não foi a ultima decisão
Quando a melhor conclusão foi fugir
Foi varar madrugada no sereno frio
Descobrindo que não tinha nem pra onde ir
Minha filha sorri, me dá um abraço
Me salva do suicídio lento
Faz eu esquecer essa saudade de que
Que me mata por dentro
Só eu sei que é por trás do silêncio
Que antecede a maldade do tiro
Sorte deles foi eu ter vocês
Pra no ódio manter o equilíbrio
Às vezes o fim de tudo me parece justo
E dá sentido aos veneno
O foda é que nem sempre
A angustia dá espaço pra calma
Pra justiça do tempo
Essa porra me rouba a paz mesmo, tru
Cê nem imagina, a cabeça tá a mil
E as noite já não proporciona
Descanso a uns dia, tio

Que as minhas dores curem chorando sozinho
Cercado de insatisfação
Conversando com os livros
Eu sei, como se sente
Lembro da gente e tudo que não deu pra ser
A que ainda pensa em mim
Como ainda penso em você

E há quem o diga que
É fácil condenar teu sorriso
Atribui a sorte, as insônias e os corre
Passa batido errei pra carai, tio
Mas foi tentando acertar
Só que o tempo é falho também
Não analisa intenções não vai perdoar
Não teme o tiro que vem pelas costas
Um dia ajudo a concluir que:
"amigo é dinheiro no bolso"
Como a vida inteira eu ouvi
Tudo é história, vira passado e se esquece
É como não existir
Sei o quanto enlouquece, me faz me odiar
Acostumar com sua falta aqui!
Um dia talvez ainda lembre de um momento
Tudo que passou
Inventando sentidos pra vida
Quando outra vez o céu silenciou
E ainda acham que sabem
Quantas noites tudo me custou
Convictos hábeis julgam
Quando nem eu sei direito o que sou
O amor virou negócios?
O que não são negócios?
O que um dia foi paz não me deixam dormir
Se divide entre paixão e ódio
Me questionando: Porque tanto me importo
Quando ninguém mais quer saber?
No receio que as luzes acendam
Com medo do que possa ver
Trás de volta o passado
Hoje eu só quero ir pra rua
Pintar um campinho
Montar com as madeira uns golzinho
Matar a tarde nuns racha de dupla
Uma rampa pras bike, pros skate
Com os madeirite de construção
Esquecia de dinheiro de corre
De toda essa porra
Que sempre acaba em frustração
Na prisão perpétua dos lares
Refugiado no isolamento
Na fuga entre copos e bares
Trocando a vida por um momento
O fim é o mesmo, parece o mesmo
Vou dar um tempo
Essas filosofia ainda me mata
Amargando saudade de tudo que isso foi um dia

Curiosità sulla canzone Incógnito di A286

Chi ha composto la canzone “Incógnito” di di A286?
La canzone “Incógnito” di di A286 è stata composta da Reinaldo Manaresi.

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